Miriam Carpinetti
Miriam Carpinetti nasceu em 12 de setembro (?) na Cidade de Campinas/SP.
Miriam é doutoranda em Música (UNICAMP/orientadora Denise Garcia) e Mestre em Música (UNICAMP/orientador Edmundo Hora). Graduada em Órgão (UNESP/Prof. José Luis de Aquino), Piano e Canto (Instituto Musical de São Paulo/Profas Lina Pires de Campos e Ula Wolf). Estudou Cravo (UNICAMP/Prof. Edmundo Hora) e composição (Profs. H.J. Koellreutter e Osvaldo Lacerda).
Em 1994 criou e dirigiu o Departamento de Coral Infanto-Juvenil da SOEMUS – Sociedade Evangélica de Música Sacra. Integrou a equipe de professores da Comissão de Música Sacra da Igreja Presbiteriana do Brasil. Apresentou primeiras audições brasileiras e mundiais no Brasil, México e EUA. Organizou diversos Encontros Nacionais e Internacionais de Organistas e masterclasses de Mário Videla (Argentina), Silvio Celeghin (Itália) e Patrick Delabre (França).
Atua como preparadora vocal e regente, tendo regido o Coro e a Orquestra da Sociedade Pro Musica Sacra de São Paulo, da Xerox e do Banco do Brasil. Foi regente na Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo e é regente na Igreja Presbiteriana de Vila Mariana. Professora da Faculdade Mozarteum de São Paulo, ministra aulas de Música de Câmara, Canto Coral, Prosódia Musical, Contraponto, Harmonia e Análise Musical. Pesquisadora, tem artigos publicados em revistas acadêmicas e apresenta comunicações em congressos, simpósios e encontros acadêmicos. Secretária e ex-presidente da Associação Brasileira de Organistas, integrou o Conselho Editorial do “Caixa Expressiva”, única publicação organística em português. Membro da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA), é Editora-chefe do TeMA Informativo. Foi a única compositora finalista, mulher e latino-americana, no Concurso Internacional de Composição para órgão solo promovido pelo Royal College of Organists e o The Orgelbüchlein Project e tem peças publicadas no The Orgelbüchlein Project (Londres). Sua obra “Jesus, minha alegria”, composta a pedido de Dorotéa Kerr, foi estreada pelo Grande Coral Evangélico (c. 200 vozes). A estreia fez parte do Festival de Inauguração do Órgão Grenzing da USP, instalado na Catedral Evangélica de São Paulo, com acompanhamento ao órgão de José Luís de Aquino e regência de Dorotéa Kerr. A obra foi publicada pela SOEMUS.
Recebeu a Comenda do “Mérito Cultural Carlos Gomes” e o título de “Chanceler Internacional” — concedidos pela Associação Brasileira de Artes e Ensino. Também recebeu a “Medalha Cinquentenário das Forças de Paz da ONU no Brasil”, concedida pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da ONU (ABFIP ONU). Imortal da Academia de Música do Brasil, ocupa a cadeira nº 23, cujo patrono é Furio Franceschini.
Fonte: A Colaboradora