HCC 299 – As novas do evangelho

História

299. As novas do evangelho

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê nâo pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

AS NOVAS mais alegres que há neste mundo são as que nós temos: “as novas do evangelho”. Estas novas de alegria e de perdão, escritas em João 3.16, anunciam que Deus nos amou tanto, que mandou seu Filho amado para ser o Salvador “de todo aquele que nele crê”, afastam para sempre as trevas e anunciam vida e paz. Levam todos a saber que o Pão do Céu veio para nos dar vida, alimentar, sustentar e ser presente em cada um que nele crer. “Como água fresca para o homem sedento, tais são as boas novas de terra remota” (Provérbios 25.25). Cantemos estas boas novas! Proclamemos estas boas novas! Vivamos estas boas novas!

Samuel Wesley Martin escreveu a letra e música deste hino. Sankey publicou-o em Gospel hymns n.3 (Hinos gospel n.3), em 1878, e em Sacred songs e solos n.1 & 2 (Cânticos e solos sacros), em 1881. Pelo que sabemos, este é o único hino de Samuel Martin. Certamente escreveu-o celebrando as boas novas que chegaram a ele e transformaram a sua vida.

A única informação disponível sobre Samuel Wesley Martin é que ele nasceu em Plainsfield, Estado de Illinois, EUA, em 1839. Ele pode ter enviado, ou entregue seu hino a Sankey (ver HCC 112) e o evangelista-solista-publicador reconheceu imediatamente o seu valor.

O nome da melodia, THE GOSPEL BELLS (Os sinos do evangelho), provém do título e das primeiras três palavras das estrofes do original. Em algumas partes da Europa, e na outra América, as igrejas evangélicas também têm torres, historicamente para colocar os sinos. Era muito comum os sinos anunciarem o começo do culto nas igrejas. Isto se deu, não somente nas igrejas católicas, como no Brasil onde, na época do império, era proibido às igrejas não católicas anunciarem seus cultos ou terem a aparência de igrejas.

 Joseph Jones sabia que as igrejas evangélicas em Portugal e no Brasil não tinham sinos. Ele adaptou o hino em 1887, preservando sua mensagem central. Quem proclama as boas novas somos nós, que cremos em Cristo. Foi assim que a mensagem chegou até nós, e assim a mensagem chegará aos que não a conhecem! (Ver dados biográficos deste servo de Deus, que dedicou sua vida para proclamar esta mensagem em Portugal, no HCC 228)

Jones foi de grande auxílio a Salomão Ginsburg (ver HCC 29) na sua curta estada na terra de Camões, no seu primeiro panfleto na língua portuguesa, língua na qual era novato. No panfleto São Pedro nunca foi Papa, que teria tremenda repercussão, Salomão testificou:

O sr. Jones, um negociante e batista independente, membro [e fundador] do Tabernáculo de Spurgeon, auxiliou-me não só em corrigir as provas finais, como também em fixar certas datas históricas importantes.1

1. GINSBURG, Salomão L. Um judeu errante no Brasil. Trad. SOUZA, Manuel Avelino de, 2ª ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista (JUERP), 1970. p.44.

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