HCC 152 – O sertanejo, quando espera pela chuva
História
152. O sertanejo, quando espera pela chuva
“Da figuieira, pois, aprendei a parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós, quando virdes sucederem essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas” (Marcos 13.28, 29).
SOBRE ESTE HINO, escrito em 1987, seu autor e compositor, Almir Rosa fala:
“Um dos meus temas preferidos é a volta de Jesus. Tenho escrito alguns hinos sobre este tema. Esta linguagem de Jesus, [a parábola da figueira] era sem dúvida, muito conhecida pelo povo do seu tempo. Fui utilizar também uma linguagem por demais conhecida do nosso povo, principalmente o homem do campo. Aqui no Brasil, quando nós pensamos em terra seca e falta de chuva, não podemos esquecer do drama que o povo nordestino vive cada ano com a expectativa de uma chuva que sempre demora a chegar, sendo ela de uma importância inestimável para aquele povo tão sofrido.”1
COMPARAÇÃO, o nome da melodia, chama atenção à comparação que o autor faz entre a linguagem brasileira da terra seca e a chuva e a de Jesus, na parábola da figueira, e seu ensino sobre a nossa espera por sua vinda. Almir, para que a música caracterizasse a mensagem, utilizou sons de “uma das músicas regionais mais ricas do mundo” 2 (Ver dados de Almir Rosa no HCC 110).
A primeira publicação deste hino foi pela Junta de Mocidade da Convenção Batista Brasileira (JUMOC) no seu hinário Cânticos do congresso, Despertar 89.
A autora deste livro ensinou este hino a queridos irmãos obreiros do Piauí e do Maranhão. Aprenderam muito rapidamente e amaram este hino! Queriam ouvir muito mais hinos com características musicais da sua região.
1. ROSA, Almir. Carta à autora em 26 de maio de 1992.
2. Ibid.