HCC 121 – Jesus o lar do céu deixou
História
121. Jesus o lar do céu deixou
James Montgomery escreveu este singelo hino para a EBD de Hallam, perto do seu lar em Sheffield, na parte central da Inglaterra, em 16 de outubro de 1816. Nele expressou como Jesus, humildemente, veio ao mundo e aqui viveu, aplicando isto à vida das crianças e estimulando-as ao louvor sincero a Jesus. Foi publicado no hinário Children praising Christ (Crianças louvando a Cristo) do seu amigo Thomas Cotterill, em 1819. Este hinário causou uma controvérsia por incluir hinos e não somente salmos. Montgomery apoiou Cotteril e seu hinário ajudou muito a promover a inclusão do canto de hinos nas igrejas anglicanas. Montgomery modificou o hino e o estendeu a oito estrofes para o seu hinário Christian psalmist (O salmista cristão), em 1825. Através dos anos, os hinários incluíram somente aquelas estrofes alusivas à entrada triunfal de Cristo. Chegaram-nos apenas duas das estrofes (Ver dados biográficos deste muito interessante autor no HCC 97).
Joan Larie Sutton traduziu as duas estrofes apresentadas no Hinário para o culto cristão para a coletânea juvenil Coros juvenis (ver HCC 430), publicada pela JUERP em 1964 (Ver dados biográficos desta tradutora no HCC 25).
James D. Cram, compositor do hino, nasceu em Heavener, Estado de Oklahoma, EUA, em 10 de maio de 1931. Fez o bacharelado em música na Universidade Batista de Oklahoma, mestrado em música na Universidade de Tulsa, do seu Estado, e doutorado em Filosofia na Universidade North Texas State, em 1970. Serviu como ministro de música em várias igrejas de Oklahoma e Missouri, e se uniu à Faculdade Wayland, Texas, em 1960. Em 1968, Cram aceitou o professorado de canto e regência do coro da Universidade Hardin-Simmons, também no Texas, continuando ali até a sua morte em 24 de abril de 1974. Os antemas, hinos e arranjos deste dotado compositor mostram o seu estilo distinto. Sua melodia encantadora para estas palavras evidencia a sua capacidade de unir mensagem e estilo. A Subcomissão de Música do Hinário para o culto cristão achou por bem dar à melodia o nome do seu criador, daí o nome CRAM.