HCC 027 – Cantemos os louvores

História

27. Cantemos os louvores

O SALMO NOVE,

“Uma letra empolgante para uma marcha triunfal, celebra uma vitória gloriosa na batalha”.1

Embora Davi estivesse muito exultante com o sucesso, não usou a ocasião para vangloriar-se; ao contrário, rompeu em louvor, celebrando a pessoa e as obras de Deus. Davi percebia que, como Deus fazia a sua obra por meio da sua vida e experiências pessoais, também age na história por meio de grandes atos de redenção. Deus triunfará no fim, trazendo seu reino mundial de justiça.2

Como Daví, devemos “encher os seus átrios de louvor”. Nosso Deus, que em compaixão nos libertou e nos purificou, estará conosco para sempre! Cantemos, então, “sem cessar!” Celebremos a inigualável “bondade que Deus nos dispensou”; louvemos a quem “nos resgatou!”

Rodolfo Hasse (1890-1968), eminente nome na Igreja Evangélica Luterana do Brasil, foi o primeiro pastor da Igreja da Paz, no Rio de Janeiro, cujo trabalho iniciou em 30 de janeiro de 1930.

O rev. Hasse foi o pioneiro do trabalho radiofônico evangélico no Brasil. Por meia hora, semanalmente, ele difundiu a mensagem de Cristo pela Rádio Club do Brasil, trabalho este começado em 1929.

Membro da Comissão Sinodal de Hinologia e Liturgia, o rev. Hasse trabalhou no Hinário evangélico luterano, em 1938, e suas subseqüentes edições em 1952 e 1956. No Hinário luterano, 1986, encontramos 63 hinos originais e 83 traduções da pena deste servo de Deus.

A contribuição do rev. Hasse à hinódia brasileira é imensurável. Ninguém mais que ele soube trazer a herança hinística germânica para a língua portuguesa, tanto por suas traduções e seus hinos como por seu trabalho incansável de apoio à nossa hinódia.

Esta melodia foi usada pela primeira vez em um hinário publicado em 1784 em Württemberg, Alemanha. Levada à Inglaterra, foi incluída no hinário Hymns ancient and modern (Hinos antigos e modernos), edição de 1868. ELLACOMBE é nome de um vilarejo em Devonshire, na Inglaterra.

1. WYRTZEN, Don. A musician looks at the psalms. Grand Rapids MI: Zondervan Publishing House, 1988. p.30.

2. Ver Ibid.

Você pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *