HCC 205 – Ele é o meu Senhor

História

205. Ele é o meu Senhor

Este é o Senhor de todos” (Atos 10.36).

ESTE NEGRO SPIRITUAL, proclamando Cristo como Senhor, Rei dos reis, amado, sem igual e Salvador, como outros spirituals, não tem data, nem autor.

“A divindade [e a humanidade] de Jesus foi afirmada inequivocamente nos negro spirituals (…). Jesus é compreendido como o Rei, o libertador do sofrimento injusto da humanidade. É o confortador em tempo de dificuldade.”1

(Ver HCC 94 para uma explicação mais completa sobre negro spirituals)

Caracteristicamente, começa e termina com o estribilho. As estrofes afirmam que o Redentor vive e que, por seu amor, dá muitas bênçãos. Por isso minha alma sempre o louvará e meu cálice transbordará! A terceira estrofe é uma declaração que traz um convite: quem crê no Santo Filho terá graça eterna.

O arranjo deste negro spiritual, por Anna Mae Nichols,fez parte de um grupo de arranjos a três vozes que ela fez em 1964. Hope Publishing Company o publicou em 1965, na sua coletânea Sing praise to God (Cantai louvores a Deus).

Joan Larie Sutton, que tem nos propiciado tanta música sacra (ver HCC 25), adaptou a letra em 1970. A JUERP publicou letra e arranjo na coletânea coral Vozes angelicais, v.3, em 1975.

A Subcomissão do Hinário para o culto cristão escolheu o nome MEU SENHOR para a melodia, por serem estas as palavras chaves do spiritual.

Anna Mae Nichols nasceu no Estado de Oregon, EUA, em 28 de agosto de 1936, num lar cristão. Seu pai era pastor. Anna Mae fez sua decisão por Cristo aos oito anos. Formou-se em música e psicologia pela Universidade Liberty, em Lynchburg, Estado de Virgínia. Tem servido como organista, regente coral e diretora de música em muitas igrejas nos Estados Unidos, nas Filipinas e na Europa. Durante sua estada na França, em 1972, rededicou sua vida a Cristo.

Anna Mae casou-se em 1955 com Jerry Nichols. O casal tem três filhos: Paul, Julie Ann e Jeffrey.

A sra. Nichols é compositora de peças e arranjos corais e peças sacras para órgão.

1. CONE, James H. The spirituals and the blues: an interpretation. New York: The Seabury Press, 1972. p.47.

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