HCC 146 – Sei que vive o Redentor
História
146. Sei que vive o Redentor
“Pois eu sei que meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).
“SEI QUE VIVE O REDENTOR, sei que há vida em seu favor, sei que numa cruz morreu, sei que reina lá no céu”. Palavras vibrantes, escritas em 1867 por Antonio José dos Santos Neves (1827-1874), um dos pioneiros da hinódia brasileira.
Leigo presbiteriano, Santos Neves professou a fé em 1863. Taquígrafo no Senado, pertenceu ao grupo de fundadores do jornal Imprensa evangélica. Sua esposa era a diretora da escola paroquial da Igreja Presbiteriana e organista da congregação. Poeta, ele também escreveu muitos hinos que foram publicados pelo missionário pioneiro presbiteriano Alexander Blackford no hinário Cânticos sagrados. Outros hinários evangélicos incluiram alguns destes hinos.
No Hinário para o culto cristão, este hino vitorioso está adornado com a expressiva música de Hiram Simões Rollo Júnior.
“Na minha mente”, diz Hiram, “um texto alusivo à ressurreição de Jesus merecia uma música alegre e vibrante. Assim nasceu a nova música.”1
O prof. Hiram dedicou esta melodia EQUATORIAL, composta em abril de 1989, ao Seminário Teológico Batista Equatorial, em Belém, PA, onde ele se formou e onde dirigiu o Departamento de Música de 1988 até abril de 1992, quando assumiu a Superintendência de Música na JUERP.
Este hino de Hiram mostra o quanto o espírito nordestino influenciou a sua música, tanto melódica quanto rítmica e harmônicamente. Ele testifica:
“Sou grato a Deus pelo que o Ceará representa em minha vida”.2
O mundo evangélico também lucrou com esta experiência. (Ver dados biográficos do compositor no HCC 21).
1. ROLLO JÚNIOR, Hiram Simões. Carta à autora em 26 de maio de 1992.
2. Ibid.