HCC 064 – Glorioso És Tu, Senhor
História
64. Glorioso És Tu, Senhor
ESTE EXPRESSIVO hino de adoração e louvor ao nosso Salvador foi publicado em 1942 pela Broadman Press.
O autor e compositor, Baylus Benjamin McKinney (1886-1952), nasceu numa fazenda perto de Heflin, no Estado de Louisiana, EUA. Ben, como era chamado, foi um de dez filhos duma família famosa por seu amor aos hinos e a capacidade de cantá-los bem.
Ben tinha o costume de cantar enquanto trabalhava, às vezes colocando novas músicas suas em letras conhecidas. Porque ainda não tinha tido oportunidade de estudar música, essas melodias ficavam só na sua memória. Depois de aceitar a Cristo, e lhe dedicar os seus talentos, estudou música numa cidade vizinha. Formou-se na Faculdade de Louisiana, em Pineville. Tinha uma bela voz de barítono e cantou no quarteto daquela escola durante os seus estudos. Continuou a estudar no Seminário Teológico do Sudoeste em Fort Worth, Estado do Texas. Durante estes anos, B.B., como agora se chamava, escreveu muitos hinos (letra e música). Para o seu aperfeiçoamento, fez também Bacharel em música por correspondência pela Escola de Música Siegel-Myers e estudou no Conservatório de Música Bush, ambas as instituições em Chicago.
Em 1918, McKinney casou-se com Leila Routh. Nasceram dois filhos a este casal feliz: Baylus Benjamin, Jr. e Eugene.
McKinney tornou-se redator musical da editora Robert Coleman em Dallas, Estado do Texas, no ano do seu casamento. Assumiu o magistério na Escola de Música Sacra no Seminário de Fort Worth no ano seguinte, tornando-se Diretor Assistente daquela instituição.
B.B. McKinney foi convidado a ser o primeiro redator musical da Junta de Escolas Dominicais dos Batistas do Sul, trabalho em que fazia muitas conferências de música, sempre regendo coros e congregações. Escreveu novos hinos e cânticos (ao todo, foram 150 de sua autoria com músicas compostas para mais 100). Compilou novos hinários e coletâneas. Talvez o hinário mais conhecido e amado destes seja Broadman hymnal (Hinário Broadman), publicado em 1940, usado em algumas igrejas ainda hoje.
Formando-se o Departamento de Música Sacra da Junta Batista de Escolas Dominicais, McKinney foi convidado a dirigi-lo. Neste ministério preparou muitos livros para ajudar as igrejas no estudo da música e do ministério da música. Também iniciou a publicação da apreciada revista The church musician (O músico da igreja).
Em 1942, a Universidade Batista do Oklahoma conferiu o Doutorado em Música (honoris causa) a este servo de Deus, cujo ministério foi tão marcante.
Na volta de uma das muitas conferências musicais em que regia, o Dr. McKinney sofreu um acidente de carro que causou a sua morte. Deixou uma herança muito rica, e uma profunda saudade nos corações do povo de Deus a quem serviu com tanta alegria.
O HCC inclui mais três hinos (letra e música) do Dr. McKinney nos números 213, 452 e 467.
O nome da melodia, GLORIOUS NAME (Nome glorioso) refere-se ao título do hino na língua original.
A dedicada missionária e tradutora deste hino Frances Adams Bagby, nasceu em White Stone, no estado da Virginia, EUA, em 5 de julho de 1892. Formou-se como professora e ensinou na sua cidade natal até seu casamento, em 1913, com o pastor T.C. Bagby, filho de missionários pioneiros no Brasil. No ano seguinte, ela e seu esposo chegaram ao Brasil, assim começando um período de 45 anos que Frances Adams Bagby dedicou ao trabalho missionário em nossa Pátria. Ela ajudou seu marido em trabalho evangelístico nas cidades de Santos, São Paulo, Goiânia e São Vicente. Trabalhou também com as senhoras, mas grande parte de suas atividades se prendiam ao lar e à educação de seus cinco filhos.
Esta tradução, da lavra de D. Frances e do pr. Egydio Gióia (ver dados do pr. Gióia no hino 18 do HCC), é a única contribuição hinística de D. Frances no Hinário para o culto cristão, mas reflete a razão de ser de sua vida missionária. D. Frances faleceu em 1966, onze anos após seu retorno à sua terra natal.
Esta versão do hino, com o título Glorioso é teu nome, já foi consagrada pelos evangélicos brasileiros, incluída nos hinários Cante, ó povo! (41) e Vinde, cantai! (53), publicados pela JUERP em 1974 e 1980, respectivamente, para campanhas evangelísticas.